quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Crítica do dia!

TOY STORY 3 (2010, EUA).
Direção: Lee Unkrich.
Com vozes de: Tom Hanks, Tim Allen, Joan Cusack, Ned Beatty, Michael Keaton, Timothy Dalton, Whoopi Goldberg. 103 min.
   Algumas pessoas (e pode acreditar nisto!) acham que as animações são produções exclusivamente voltadas para o público infantil. Isto não é verdade. Mais: a PIXAR está aí para reforçar esta idéia. Desde 1995, quando foi lançado o primeiro TOY STORY, o estúdio busca um aperfeiçoamento incessante e o reflexo disto é a magnífica qualidade de seus filmes. Estes, por sua vez, têm uma característica que os diferenciam das animações em geral: conseguem, de forma sublime, agradar crianças, adolescentes, adultos e idosos. E, de todos os filmes da PIXAR, TOY STORY 3 é o que apresenta tal peculiaridade de modo mais marcante, pois, involuntariamente, somos tomados por um sentimento nostálgico que nos faz reconhecer, nos dilemas vivenciados pelo garoto Andy, um dos nossos maiores conflitos de outrora: aquele difícil momento em que devemos largar os brinquedos para dedicar-se à vida universitária. Todos já passaram (ou passarão) por esta angustiante etapa da vida...
   Na iminência de ir para a faculdade, Andy deve separar as suas coisas do seguinte modo: as que irão para o lixo, as que irão para o sótão de sua casa e as que lhe farão companhia em sua nova jornada. Receosos de seu destino incerto, Woody, Jessie, Buzz Lightyear e companhia decidem 'tentar a vida' na creche Sunnyside. E é aí, meus amigos, que a aventura começa.
   Eleito o melhor filme de 2010 por QUENTIN TARANTINO (existe um site, chamado Tarantino Archives, que documenta as listas dos melhores - e piores - elaboradas pelo diretor), TOY STORY 3 é fabuloso em todos os aspectos (do impecável roteiro à qualidade gráfica dos cenários - a opção em 3-D, inclusive, tem, como principal objetivo, maximizar a sensação de profundidade destes) e entrega, pelo menos, duas das melhores cenas de 2010: aquela em que os brinquedos resignam-se da morte certa (esta, diga-se, só não é a melhor porque o Nascimento surrando o deputado Guaracy é insuperável) e o desfecho extremamente tocante. Impossível não se emocionar.



Um comentário:

  1. Disse tudo hein cara, não é um filme só para crianças e a passagem pra vida universitária é complicada mesmo.....bem que poderíamos pra sempre ser crianças...kkkkk

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